A LIBERAÇÃO DE CHANEL

Casados a trinta anos, sempre percebi em Chanel, que faltava algo. Nossas relações sexuais eram muito monótonas e repetitivas. Sempre timida, não encarava os homens, desviava o olhar. Sempre linda e gostosa, não fazia questão de se exibir. Biquini, sempre comportado, roupas, conservadora até demais. Percebendo isso (e minhas puladas de cerca), disse a ela para se jogar, se libertar, experimentar outros homens (ela casou virgem comigo). Começamos a fantasiar vendo filmes pornôs na web e no sexo, fantasiavamos com um terceiro penetrando ela. Quis o destino que dois motoristas surgiram do nada e cantaram ela, ela cedeu e avançou pra cima deles, eles encararam. Um , mas recatado, a comeu no ônibus, cedinho, no ponto final, nada demais, uns amassos mais quentes, esse sumiu. O outro, PEGADOR, MACHO ALPHA, esse não, esse era motorista de lotação, braços fortes, barba, olhar penetrante, ele jogou o charme ela queria tanto , deu certinho. Ele a levou para o motel, só ela, ela disse que deixaram os espelhos tudo embaçado, ele a pegou de jeito. Ficaram uns seis meses, saindo vez em quando pelas ruas escuras, ela dava pra ele dentro da lotação, peladinha, se entregava toda para ele e ele correspondia. ela ficou reluzente, sorria a toa, nunca a vi com tamanho sorriso. Pena que ele sumiu. Desde então procuramos alguem que corresponda esse tesão.