Era uma manhã quente de verão em Porto Alegre quando cheguei ao shopping no centro da cidade, ainda com aquele movimento preguiçoso de começo de dia. Tudo parecia despertar junto comigo, e eu estava ansioso. Não era só mais um encontro. Era Júlia.
Nem sempre saio com casais, desta vez tive um date com uma mulher sozinha, com seus 42 anos, cabelos compridos, realmente muito bonita e sexy.
Quando a vi chegando, fiquei sem fôlego por alguns segundos. Ela caminhava confiante, com um sorriso leve, quase tímido, mas cheio de segundas intenções. Loira, alta, cerca de 1,70, o corpo curvilíneo e bem marcado, seios fartos que se destacavam mesmo sob a blusa discreta, e um bumbum empinado que parecia desafiar qualquer olhar distraído. Sua pele branquinha contrastava com o brilho dos olhos cor de mel que, quando encontraram os meus, acenderam algo imediato.
— Bom dia... — ela disse, e a forma como sorriu fez parecer que aquele “bom dia” tinha outro significado.
Sentamos em uma cafeteria discreta, no andar de cima do shopping. O café fumegava na mesa, mas o calor mesmo vinha dela. Conversamos sobre coisas banais: trabalho, rotina, risadas soltas... Júlia falava sobre os plantões como enfermeira, misturando histórias engraçadas e confidências de cansaço. Mas enquanto as palavras saíam, os olhares entre nós diziam muito mais.
Ela brincava com a colher, mexendo o café sem necessidade, como se fosse apenas um disfarce para desviar os olhos. Mas sempre voltava a me encarar, mordendo o lábio inferior, deixando claro que estava se divertindo com minha ansiedade contida.
Em certo momento, ela se inclinou um pouco para a frente. O decote da blusa abriu-se discretamente, revelando o desenho dos seios fartos, e meu olhar inevitavelmente desceu. Júlia percebeu. Sorriu de canto, satisfeita.
— E se a gente continuasse essa conversa em outro lugar? — disse, quase num sussurro.
Meu corpo inteiro respondeu antes da minha boca.
— Eu adoraria... — murmurei.
Decidimos nos encontrar mais tarde, no mesmo dia. Não havia dúvidas, nem hesitação. O café terminou rápido, mas a tensão que ficou entre nós parecia não caber mais naquele shopping. Quando nos despedimos, ela se aproximou, encostou os lábios de leve na minha bochecha e, antes de se afastar, deixou escapar em meu ouvido:
— Quero ver até onde você aguenta...
Naquele instante, soube que o resto do dia já estava traçado.
Paguei a conta e nos despedimos em seguida, fomos aos afazeres dos nossos trabalhos...
Quando a noite caiu, o centro da cidade parecia outro lugar. As luzes dos postes refletiam nas vitrines já fechadas, e o movimento apressado das pessoas contrastava com a calma que eu sentia. A calma antes da tempestade.
Júlia chegou com um vestido preto justo, que parecia ter sido feito sob medida para ela. O tecido desenhava cada curva do corpo, valorizava a cintura, realçava ainda mais o bumbum empinado. Os cabelos loiros soltos batiam sobre os ombros, e os olhos cor de mel, iluminados pela noite, pareciam me prender sem esforço.
Quando nos vimos, não houve espaço para formalidades. Ela veio direto, me puxou pela camisa e me beijou com vontade. Um beijo quente, profundo, cheio de língua e desejo acumulado desde a manhã. O coração disparou, o corpo respondeu de imediato.
Encostamos na parede de uma rua lateral, quase sem nos importar com quem pudesse ver. Minhas mãos já exploravam suas curvas, apertando sua cintura, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. Ela gemia baixinho entre os beijos, e isso só me deixava mais aceso.
— Vamos sair daqui... — ela sussurrou, com a respiração acelerada.
E eu não pensei duas vezes. Pegamos o carro e seguimos direto para o Motel do Centro. O silêncio no trajeto era quebrado apenas pelas nossas mãos que não se desgrudavam: a dela subindo e descendo pela minha coxa, a minha deslizando pela parte interna das suas pernas. O ar era quase tão denso quanto o desejo que nos consumia.
Ao entrarmos no quarto, nem demos tempo para apreciar o ambiente. As luzes ainda estavam acendendo quando Júlia me empurrou contra a porta e voltou a me beijar com aquela fome deliciosa. O vestido subiu em questão de segundos, revelando a lingerie vermelha rendada que parecia ter sido escolhida exatamente para aquela noite.
Segurei-a pela cintura e a puxei para mim, sentindo seus seios fartos se comprimirem contra meu peito. Desci os beijos pelo pescoço, ela inclinou a cabeça, gemendo mais alto, as mãos enroscadas no meu cabelo.
— Eu esperei o dia todo por isso... — disse ela, com os olhos brilhando, ofegante.
Deitei-a na cama, lentamente, deixando o vestido cair pelos ombros até o chão. Ela abriu as pernas com naturalidade, provocante, olhando para mim com malícia. A calcinha marcava o contorno perfeito do bumbum empinado, e só de vê-la assim, tão entregue, meu corpo inteiro pulsava.
Eu me deitei sobre ela e começamos de novo, com beijos cada vez mais intensos, corpos colados, respirações misturadas. A noite mal havia começado, e já estava claro que Júlia tinha fome de tudo — de pele, de prazer, de entrega.
Ela estava de bruços, o corpo nu estendido sobre a cama, como se fosse feito para estar ali, à minha disposição. Os cabelos loiros caíam de lado, escondendo parte do rosto. Quando me inclinei e murmurei em seu ouvido aquelas palavras, senti um arrepio percorrer sua pele branquinha.
— Ideias safadas, é? — ela respondeu baixinho, entre um suspiro e outro, os olhos fechados.
Comecei a deslizar beijos lentos por suas coxas, alternando uma e outra, deixando a ponta da língua roçar em alguns momentos, fazendo-a estremecer. Minhas mãos percorriam sua pele com calma, como se eu quisesse decorar cada detalhe do seu corpo.
Desci até as panturrilhas, ainda espalhando beijos demorados, e finalmente cheguei aos pés. Júlia suspirou fundo quando envolvi um deles com as mãos, e se entregou por completo ao momento, relaxando os ombros e fechando ainda mais os olhos cor de mel.
— Ah, meu Deus... — murmurou, quase sem voz.
Peguei cada pé com delicadeza, massageando devagar, explorando os dedos, a sola, o arco delicado. Sentia seu corpo inteiro respondendo, como se aquele toque fosse um convite que ia muito além da pele. Beijei o peito do pé, depois o calcanhar, ouvindo pequenos gemidos escaparem de sua boca.
Meus beijos subiram outra vez, contornando suas pernas, mordiscando levemente a parte interna das coxas. O corpo dela já não estava apenas relaxado: estava quente, receptivo, latejando de desejo.
Quando cheguei mais perto, minha respiração já tocava seu sexo molhado, exposto, pedindo atenção. Passei a língua por sua coxa, bem próxima, mas não onde ela mais queria. Era provocação. Era jogo.
— Você não sabe o quanto eu imaginei isso hoje... — sussurrei, enquanto minhas mãos seguravam firmes sua cintura.
Ela arqueou o corpo, ofereceu-se ainda mais. O bumbum empinado parecia me desafiar, pedindo que eu fosse mais fundo, mais ousado.
E eu estava pronto para atender cada pedido não dito do corpo de Júlia.
Minhas mãos percorriam a curva da cintura dela, explorando cada centímetro da pele quente. Júlia arfava baixinho, como se cada toque fosse uma ordem silenciosa para que se entregasse ainda mais.
Deixei meus lábios brincarem pela linha das costas, subindo devagar, depositando beijos leves, quase tímidos, que iam se transformando em chupadas curtas e molhadas. Quando cheguei à altura da nuca, ela suspirou fundo e virou o rosto de lado, os olhos fechados, como quem suplicava por mais.
— Você não tem ideia do que está fazendo comigo... — ela murmurou, a voz arrastada, quase um gemido.
Passei a língua por trás da orelha dela e voltei a deslizar para baixo, mas em vez de ir direto ao ponto que ela queria, contornei novamente a curva do quadril, como se quisesse prolongar o suspense ao máximo.
Beijei a lateral de sua coxa, pressionei os lábios contra a pele macia, deixando marcas leves. Ela se mexeu sob mim, impaciente, arqueando o bumbum empinado, como quem oferecia mais do que apenas um convite.
— Você adora me provocar... — disse, com uma risada curta, entrecortada pelo desejo.
— Adoro ver você implorar... — respondi, deslizando os dedos pela parte interna da coxa dela, chegando perigosamente perto, mas desviando no último instante.
Ela gemeu de frustração e mordeu o lençol, apertando-o com força. Esse gesto me incendiou completamente.
Continuei a provocação: ora beijava os tornozelos, ora subia até as coxas, ora descia de novo, mantendo-a à beira da rendição. A cada movimento, Júlia se desfazia um pouco mais, entregue ao jogo, entregue a mim.
Quando finalmente deslizei a mão por baixo do corpo dela e toquei de leve sua intimidade, já úmida e quente, senti o corpo inteiro de Júlia estremecer. Ela ergueu o quadril em resposta imediata, um gemido mais alto escapou, e sua respiração acelerou.
— Agora... por favor... — pediu, quase sem voz.
Sorri contra sua pele, satisfeito. O jogo estava apenas começando.
O pedido dela ficou ecoando nos meus ouvidos: “Agora... por favor...”. Não era mais provocação, era necessidade.
Segurei firme sua cintura e a puxei mais para mim. O corpo dela se arqueou, oferecendo-se, o bumbum empinado no ângulo perfeito. Coloquei a camisinha e passei a glande devagar entre seus lábios molhados, apenas roçando, provocando ainda mais. Júlia gemeu alto, impaciente, tentando empurrar o quadril para trás, querendo me engolir inteira.
— Calma... — murmurei, pressionando-a de leve contra a cama. — Vai ser do meu jeito.
E então, finalmente, a penetrei devagar.
O calor dela me envolveu por completo, úmido, quente, apertado. Júlia abriu a boca em um gemido longo, os dedos cravando no lençol como se precisasse de algo para se segurar. O corpo dela se moldava ao meu, cada movimento era uma explosão.
Comecei lento, entrando e saindo em um ritmo que a fazia arfar, gemer, pedir mais. Minhas mãos apertavam suas nádegas firmes, espalhando tapas leves que ecoavam no quarto e a faziam gemer ainda mais alto.
— Isso... continua... — ela suplicava, virando o rosto de lado, os olhos cor de mel semicerrados, embriagados de prazer.
Acelerei o ritmo, cada estocada mais profunda que a anterior, até que seu corpo começou a tremer. Júlia se movia contra mim, rebolando, empinando-se ainda mais, gemendo sem pudor algum. A cada investida, o som da pele contra pele preenchia o quarto, misturado aos nossos gemidos, ao cheiro intenso de sexo.
Inclinei-me sobre ela, beijei sua nuca, mordi seu ombro. Senti seu corpo inteiro vibrando sob o meu, os músculos contraindo-se em ondas.
— Goza pra mim, Júlia... — sussurrei ao ouvido dela, em meio às estocadas fortes e ritmadas.
Ela arqueou o corpo, apertando-me por dentro, gritando meu nome em um gemido rouco e entregue. O orgasmo dela veio intenso, profundo, fazendo suas pernas tremerem, o corpo se contorcer sob o meu.
Não resisti muito depois disso. Segurei firme sua cintura, acelerei o ritmo até perder o controle, e me derramei dentro dela com força, sentindo cada segundo daquele clímax como se fosse único.
Caímos exaustos, suados, ainda colados. A respiração dela ofegante no travesseiro, o corpo quente, o coração disparado. Ficamos em silêncio por alguns instantes, apenas sentindo um ao outro, até que Júlia virou o rosto, sorriu de leve e disse:
— Você não tem ideia do quanto eu precisava disso.
Sorri de volta, ainda sem fôlego e no fundo, eu sabia: aquela noite tinha marcado os dois.
O quarto estava impregnado pelo cheiro de nós dois: suor, perfume, desejo consumado. A respiração de Júlia ainda era pesada, mas suave o suficiente para me arrancar um sorriso satisfeito,fomos ainda relaxar na banheira, onde rolou ainda uns amassos demorados, beijos e mamei muito nos seios lindos e fartos de Júlia.
Depois de um bom tempo lá, ela saiu da banheira e deitada novamente de bruços, o corpo branquinho marcado pelos meus beijos, pelas minhas mãos, pela intensidade de tudo o que tínhamos acabado de viver. Passei a mão devagar por suas costas, desenhando linhas invisíveis na pele quente, até que ela se virou lentamente e me encarou com aqueles olhos cor de mel que brilhavam no escuro e colocando outra camisinha fizemos um anal muito pegado, enquanto eu bombava ela por trás dedilhava o seu clítoris com maestria, depois de um tempo gozamos gostoso.
— Fazia tempo que eu não me sentia assim... — disse, num sussurro quase tímido.
Beijei-a de leve, sem pressa, e ficamos um tempo apenas nos olhando, como se aquele silêncio fosse a verdadeira conversa.
Fomos para o banho. A água morna escorrendo sobre nossos corpos era como um ritual de renovação. Júlia apoiou a cabeça no meu peito, e eu lavei seus cabelos com calma, como se cada fio fosse precioso. Não havia pressa. Não havia só sexo. Era intimidade. Era cuidado.
Depois, enrolada na toalha, ela riu baixinho, aquele riso nervoso de quem se sente feliz e vulnerável ao mesmo tempo. Vesti-me devagar, observando-a. Júlia parecia ainda mais linda assim, despida de qualquer defesa, apenas mulher, apenas desejo.
Na saída do motel, a cidade já estava mais calma, quase silenciosa. O vento da noite batia em seu cabelo loiro, e ela caminhava ao meu lado em silêncio, até parar e me olhar fixamente.
— Eu quero de novo. Mas não correndo. Sem pressa. — disse, mordendo o lábio inferior, num tom sério e provocador ao mesmo tempo.
Apenas sorri, acariciei sua bochecha e beijei-a suavemente. O beijo da despedida não teve a pressa do primeiro, nem a urgência do segundo — foi um beijo calmo, mas carregado de promessas.
Naquele momento, tive certeza: não seria apenas uma vez.
E não foi.
Nosso primeiro encontro terminou ali, mas ele foi apenas a porta aberta para tudo que viria depois. Tivemos mais cinco encontros intensos, cada um único, cada um diferente, cada um aprofundando ainda mais essa entrega deliciosa que não precisava de pressa.
Naquela noite, enquanto a via se afastar, percebi: Júlia não era só mais uma lembrança para guardar. Ela era uma experiência para reviver, um vício para alimentar, uma mulher para sentir sem relógio, sem roteiro, sem limites.
E qualquer mulher que leia esta história vai entender. Porque, no fundo, todas sonham com isso: ser completamente desejada sem medida, respeitada sem pressa, e possuída como se fosse única.
E Júlia foi.