Da Negação ao Êxtase: A Iniciação de uma Esposa
Capítulo 1: A Fortaleza de Pano e Pudor
Tenho uma vida inteira de devassidão nas costas. Anos explorando no submundo do sexo me ensinaram uma verdade visceral: a sedução genuína é uma demolição. É a arte de, com uma paciência de predador e uma perversão de demônio, implodir as muralhas que uma vida de repressão construiu. E minha esposa, minha deliciosa Olívia, era uma verdadeira fortaleza.
Com seus vinte e poucos anos, um rosto de anjo que escondia a fêmea faminta que eu sabia existir ali dentro, e aqueles cabelos negros escorrendo até a base da bunda, ela era o meu desafio supremo. Em seis anos de casados, ela mal tinha conhecido outro homem antes de mim. Já eu, na casa dos quarenta, era um mestre na arte de possuir corpos e mentes, com quinze anos de experiência no mundo liberal, um passado forrado de ex-parceiras, namoradas e amantes que topavam qualquer ousadia. Olívia era um santuário de pudor. Uma garota tão puritana que a simples ideia de sexo oral a faria desmaiar. Ela era meu castelo a ser invadido, tijolo por tijolo, gemido por gemido. Cada investida minha era uma marretada calculada em suas defesas invisíveis. Ela recuava, não por falta de desejo, mas por puro receio do desconhecido. Meu trabalho, com a perícia de um manipulador e a libido de um animal, era desconstruir a "menina" para que a "mulher", a ninfeta voraz que eu sentia pulsar em suas entranhas, pudesse finalmente respirar... e gritar meu nome no meio de uma entrega selvagem.
A subversão começou pelo trivial: as roupas. Lingeries que fariam sua pele macia implorar por um toque mais íntimo. A primeira tanga fio-dental foi um choque. Uma teia de aranha preta que sumiria no sulco daquela bunda pequena e perfeita. Ela segurou a peça como se fosse uma bomba.
"Isso não cobre nada!", ela murmurou, a voz sumindo, o rosto vermelho de uma vergonha que só a deixava mais incrivelmente gostosa.
Sorri com malícia. "Não, meu amor. Não foi feita pra esconder. Foi feita pra ser sentida. Por mim, quando eu estiver com a minha língua enfiada em seu íntimo enquanto te possuo com força."
Quando finalmente a convenci a vestir, ela ficou paralisada diante do espelho. De costas, os braços cruzados sobre os seios pequenos e duros, tentando se proteger do próprio reflexo. A forma como a tanga desaparecia entre as curvas daquela bunda redonda me deu a certeza: o caminho para o paraíso seria pavimentado com pequenas obscenidades como aquela.
"É como estar... nua", ela sussurrou para o espelho. A verdade é que aquela quase nudez já deixava sua intimidade latejando.
"Exatamente", respondi, beijando sua nuca, o cheiro doce da sua pele me deixando excitado na hora.
Capítulo 2: O Palco da Rua
Os vestidos ficaram mais curtos, os decotes mais fundos. No começo, a mão dela voava instintivamente para cobrir o início dos seios, um reflexo de pudor que me excitava intensamente. O verdadeiro show, porém, era na rua. Eu observava, com um prazer sádico, os olhares famintos dos outros homens. Eles comiam com os olhos as pernas bem torneadas dela enquanto ela só provava um sapato. Quando ela se abaixava, a bainha do vestido subia o suficiente para que qualquer macho com sangue nas veias imaginasse as maiores fantasias com ela.
Eu nunca dizia nada no momento. Apenas sorria. Um sorriso sacana que a deixava intrigada. Mais tarde, em casa, eu descrevia a cena, saboreando cada detalhe.
"Você viu como aquele homem na loja quase babou quando viu sua coxa? Ele imaginou a mão dele ali, minha devassa. Deslizando por baixo da sua saia, agarrando sua bunda, te possuindo sem dó."
Ela ficava vermelha como um pimentão, escondendo o rosto no meu peito, mas eu sentia seu corpo pequeno esquentar. Sua intimidade já estava encharcada só com a ideia. Foi nessa época que sugeri o bronzeamento de fita. O resultado foi um espetáculo pornográfico. A marquinha de biquíni, perfeitamente desenhada na pele clara, era um mapa do tesouro. Na piscina do clube, na praia, os homens babavam na minha frente, sem vergonha nenhuma. Olhavam para mim, depois para ela, e eu via a lascívia animalesca no olhar deles. Pais de família secavam cada pedaço daquela carne gostosa na frente das esposas, medindo cada curva com a excitação contida por baixo da mesa. Eu contava tudo para ela, e ela fingia indignação: "Para, amor! Que obscenidade!", mas se aninhava em mim, secretamente molhada por ser o centro de tanta cobiça alheia.
A transição para o sexo ao ar livre foi nosso próximo passo. A garagem escura da casa foi o primeiro laboratório. Dentro do carro, o mundo estava a um vidro fumê de distância. O ritual era sempre o mesmo: eu colocava a camisinha na manopla do câmbio. Era o nosso sinal. Ela subia no meu colo, o corpo pequeno tremendo de antecipação, a calcinha já úmida.
Numa dessas noites, enquanto eu a beijava com força, ela se virou e, com um brilho de pura safadeza nos olhos, encaixou a manopla do câmbio bem no meio de suas pernas, por cima da calcinha de renda já ensopada. Ela gemia baixinho, rebolando devagar, se esfregando naquela manopla como se fosse um membro de verdade.
"Está gostoso, minha devassa?", sussurrei no seu ouvido. "Está gostoso esse volume duro te arranhando a intimidade?"
Ela só gemeu em resposta, o corpo se retesando, buscando um prazer que ela ainda não entendia, mas já desejava com cada fibra do seu ser. Transamos no estacionamento do parque, no provador da loja, na escada rolante do shopping, onde eu levantava a saia dela e ela ficava furiosa, mas com a vagina pingando. O risco de sermos pegos era o maior dos afrodisíacos. Numa noite, no capô gelado do carro, sob a luz da lua, eu a despi e a tomei ali mesmo, as pernas dela abertas para o céu, os gemidos ecoando no silêncio.
Foi ali, no meio daquela transgressão, que plantei a semente.
"Imagina se outro homem estivesse passando neste instante", sussurrei, ainda dentro dela. "Ele se esconde e fica olhando a gente. Fica se tocando só de ver o jeito que eu te possuo, de te ver assim, nua e entregue."
Senti a intimidade dela se apertar violentamente em volta do meu membro. Dias depois, mandei um link sobre dogging. Ela leu em silêncio.
"As pessoas... fazem isso de verdade?", a voz dela era um fio.
"É sobre ser tão gostosa, Olívia, que um estranho não consegue se controlar."
A condição que ela impôs para o nosso primeiro "encontro" – a janela do carro fechada – foi o seu jeito tímido de dizer "sim". Um sim que já a deixava completamente encharcada.
Capítulo 3: O Voyeur no Escuro
A noite do encontro vibrava com uma tensão sexual que dava para cortar com faca. O que minha Olívia não sabia era que não haveria acaso. Eu tinha arranjado tudo. Encontrei o homem num site discreto: alto, sarado e, pelas fotos do membro monstruoso que trocamos, um garanhão que faria a intimidade apertada dela pedir arrego. Para ela, seria a sorte de um tarado passando na hora certa. Para mim, a encenação perfeita de sua fantasia mais profunda.
Paramos num canto isolado. A janela fechada, como ela pediu. O ar dentro do carro ficou pesado, claustrofóbico. Ela estava nua no banco do passageiro. Peguei o celular e liguei a lanterna. O facho de luz percorreu seu corpo: os seios pequenos e firmes, a barriga lisa, a marquinha de biquíni, descendo até a vagina que brilhava, escorrendo de desejo. Ela se contorcia, a vergonha e a excitação brigando em seu rosto.
Então, a silhueta apareceu. Um homem correndo na escuridão. Ele diminuiu o passo, os olhos fixos em nós. Olívia prendeu a respiração. Enquanto ela olhava para a figura assustada, eu movi a luz do celular do corpo dela e iluminei o tal homem. Ele já estava com o membro para fora da calça, uma haste grossa e pulsante na escuridão.
Ele parou a poucos metros, a mão forte se movendo num ritmo constante em seu membro. Foi o estalo. Vi a última barreira de Olívia ruir. O medo virou um desejo avassalador. Um calor súbito emanou dela e um dilúvio de líquido quente e pegajoso encharcou o banco do carro. Sua vagina se abriu, implorando por aquele membro desconhecido.
"Vamos embora", ela sussurrou, a voz embargada. Era um último grito de sua antiga eu.
O silêncio no caminho de volta era denso. Em casa, a barragem se rompeu.
"Eu... não consigo parar de pensar...", ela confessou, sentada na cama, o corpo tremendo. "Quando eu vi... o membro dele... duro... por mim... Meu Deus... Que vergonha... a minha vontade era que ele pudesse me ver melhor... talvez... que ele entrasse no carro e ficasse ali, só olhando a gente de perto..." Ela escondeu o rosto nas mãos. "Eu queria saber como seria... ser tocada por ele... com você olhando." E então, a confissão final, num sussurro: "Eu queria ter deixado ele me tomar. Queria sentir aquele mastro entrando e saindo de mim."
Naquela noite, a menina tímida morreu. E a mulher que nasceu em seu lugar estava faminta.
Capítulo 4: O Despertar em Jatos de Prazer
O quarto do motel, com sua cama redonda e luz baixa, cheirava a pecado e promessa. Da minha poltrona, eu assistia minha obra-prima se desdobrar. A semana de conversas online com Oliveira, o massagista tântrico que eu mesmo escolhi, já tinha feito o trabalho preliminar de demolir as primeiras barreiras. Naquele momento, era a hora da prática.
A massagem começou na cama. Olívia deitou-se de bruços no cetim vermelho, vestindo apenas aquela minúscula tanga fio-dental preta, a mesma que um dia a deixou paralisada de vergonha. As mãos experientes de Oliveira deslizaram com óleo morno por suas costas, descendo pela bunda pequena e firme, acordando cada nervo. Quando ela se virou, a tensão era quase insuportável. Ele trabalhou em suas coxas, os dedos roçando perigosamente perto da fina tira de tecido que cobria o epicentro de seu desejo. Foi ela quem rompeu o protocolo. Com um movimento sutil, mas decidido, guiou a mão dele para o meio de suas pernas já encharcadas, a calcinha de renda já colada em sua pele pelo líquido de sua excitação.
Um sorriso malicioso surgiu nos lábios dele. Ele se inclinou, a boca perto de seu ouvido. "Me deixa tirar essa calcinha?", ele perguntou, a voz rouca.
O "sim" dela não foi um sopro, mas uma afirmação clara e audível, a primeira grande permissão que ela dava não a ele, mas a si mesma.
Ele removeu a peça com a boca, roçando os lábios em sua pele sensível, antes de focar totalmente em sua intimidade agora exposta. Sua língua começou um trabalho lento, torturante. A resposta dela foi um vulcão. Um gemido rouco e um jato translúcido e quente explodiu dela, um esguicho poderoso que a pegou de surpresa, encharcando a mão de Oliveira e a cama. Seu primeiro squirt. Ela gritou, um misto de choque e êxtase, olhando para mim com os olhos arregalados. Em seguida, lágrimas quentes brotaram e escorreram por seu rosto. Não eram lágrimas de tristeza ou medo, mas de pura catarse. Era uma vida inteira de repressão se dissolvendo em um único e avassalador espasmo de prazer. Naquele jato, a menina morria e a mulher, livre e insaciável, nascia.
Dominada pela gratidão, ela tentou se ajoelhar, pronta para tomar o membro dele que já pulsava com força. Mas Oliveira a interrompeu. Deitou-a de novo, calou-a com um beijo possessivo e, sem mais delongas, se posicionou e a penetrou com uma estocada firme e precisa. O grito dela, neste instante, foi de puro prazer.
O que se seguiu foi uma entrega primal. O ritmo dele era avassalador. Olívia se agarrava aos lençóis, mordendo os lábios. No auge de outro orgasmo, seu corpo se contraiu e outro squirt jorrou. Naquele exato instante, ele saiu de dentro dela e mergulhou o rosto em sua intimidade, chupando e lambendo com voracidade o néctar que ela oferecia. O som das sucções se misturava aos gemidos dela. Assim que ela se recuperava, ele a penetrava de novo, com mais força, levando-a a outra explosão, a outro jato, para em seguida voltar a se deliciar com o sabor dela.
O ar vibrava com o som dos corpos se chocando. Suas mãos, antes delicadas, agora eram garras que fincavam nas costas musculosas dele. Sentindo-a tremer no limite, Oliveira acelerou. A cadência virou uma tempestade de estocadas rápidas e profundas. Ele arrancou dela um último orgasmo que a arqueou por completo, um grito agudo rasgando o ar enquanto sua vagina se contraía espasmodicamente. Aquele aperto foi o gatilho dele. Com mais algumas estocadas brutais, ele gozou fundo dentro dela, uma torrente quente que selou a entrega mútua.
De volta para casa, ela me encurralou contra a porta. "Obrigada", foi tudo o que disse. Havia um universo naquela palavra. Enquanto a água do chuveiro caía sobre seu corpo, eu provoquei: "Ainda pensando nele?".
Ela se virou, um sorriso confiante e malicioso nos lábios. "Sim. Estou pensando em como o membro dele era grosso e duro dentro de mim."
Foi minha deixa. Ela saiu do banho e se debruçou na cama, se oferecendo. Possuí-la naquela noite foi uma celebração. Eu sentia o cheiro dele, o gosto dele, e isso me deixava ainda mais excitado. E enquanto eu gozava dentro daquela intimidade renascida, eu celebrava o nascimento da mulher incrível que ela havia se tornado.
Até hoje, semanas depois, às vezes a encontro quieta, com o celular na mão e um sorriso secreto. Eu me aproximo e vejo o chat aberto com Oliveira, as conversas tórridas, os vídeos, as fotos. Coloco a mão por baixo de sua calcinha e a encontro sempre do mesmo jeito: completamente encharcada, revivendo o êxtase daquela entrega, pronta para o próximo capítulo. Um capítulo que nós dois sabemos que será ainda mais depravado. Já estamos planejando o próximo encontro, e ela, faminta por novas sensações, já confessou o desejo de ser possuída por mim no anal e por Oliveira na vagina, em uma dupla penetração avassaladora, ou talvez uma dupla penetração vaginal, explorando inúmeras outras posições para satisfazê-la completamente.